Colaboradores da Cáritas Diocesana de Colatina participaram, na última semana da 25ª Feira Internacional de Economia Solidária (Feicoop), 3º Fórum de Economia Solidária e 3ª Feira Mundial de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). Representaram a Cáritas, Glauziana Veronez e Lucia Fonseca, membros do Projeto de Economia Solidária e Sustentabilidade – Proes.
O evento é a celebração do comércio justo e do cooperativismo. Por lá, se via muita coisa bonita casacos, meias, e tinham também as delícias, queijos, salames, linguiças, biscoitos, pães, frutas diversas, vinhos, cervejas e cachaças artesanais.
Os povos indígenas apresentaram sua cultura, sua arte. Os povos quilombolas e comunidades tradicionais também compartilham seus saberes. Mais de 302 mil pessoas passaram por lá, conversam, trocaram experiências, comercializaram e adquiram produtos. Houve também uma programação intensa com rodas de conversas, debates, seminários e reuniões.
A 25ª Feicoop contou com a representação de 3,5 mil empreendimentos organizados em rede, 583 municípios, 26 estados brasileiros e Distrito Federal; fóruns locais e macrorregionais de economia solidária no país; Fórum Brasileiro de Economia Solidária; entidades públicas e privadas; Universidades; Fundos Solidários; Redes Nacionais e Internacionais de Economia Solidária; representação de 25 países e cinco continentes. Foram expostos mais de 10 mil variedades de produtos oriundos da Economia Solidária.
“A feira de Santa Maria é uma troca de saberes, onde todos são ensinantes e aprendentes. As rodas de conversas e as oficinas foram para mim um espaço especial de troca de experiências, nelas foi possível perceber que a economia solidária é possível e que já é uma realidade crescente no mundo. Uma cultura valorizada e cada dia mais presente. Todos que estão envolvidos têm a consciência do trabalho coletivo, seus deveres e direitos e a convicção que somente juntos é possível construir uma nova sociedade”, destacou Lúcia Portes.
Para Glauziana Veronez, poder participar da feira de Santa Maria, foi uma experiência única, extremamente rica, cheia de aprendizados e trocas de experiências. Ela pôde perceber a grandeza do movimento que colabora fortemente com a transformação social e econômica do país. A organização e a interação de vários países que estiveram presentes, mostraram a ela o quanto a economia solidária é capaz de mudar realidades. Destacou que é gratificante ver a atuação da Cáritas em tantos estados, cada uma atuando de forma a respeitar e valorizar a diversidade brasileira, elevando cada vez mais essa nova economia.