Pela terceira vez, a temática da EDUCAÇÃO será abordada na Campanha da Fraternidade. O tema já foi objeto de reflexão e ação eclesial em 1982 e 1998. De acordo com a introdução do texto-base, foi a realidade de nossos dias que fez com que o tema “educação” recebesse destaque novamente, um tempo marcado pela pandemia da Covid-19 e por diversos conflitos, distanciamentos e polarizações.
Segundo a CNBB, trata-se de uma campanha que, mais do que abordar outro aspecto específico da problemática educacional, vai refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã. A educação é compreendida não apenas com um ato escolar, com transmissão de conteúdo ou preparação técnica para o mundo do trabalho, mas de um processo que envolve uma “comunidade” ampliada que inclui todos os atores (família, Igreja, Estado e sociedade).
A edição da Campanha da Fraternidade deste ano é impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco, que apresenta elementos constitutivos de uma educação humanizada que contribui na formação de pessoas abertas, integradas e interligadas, que também sejam capazes de cuidar da casa comum já que a “educação será ineficaz e os seus esforços estéreis se não se preocupar também em difundir um novo modelo relativo ao ser humano, à vida, à sociedade e à relação com a natureza”.
Gesto concreto
A Campanha da Fraternidade tem como gesto concreto a COLETA NACIONAL DA SOLIDARIEDADE, realizada no Domingo de Ramos nas comunidades de todo o Brasil. Os recursos são destinados aos Fundos Diocesanos e Nacional da Solidariedade, que apoiam projetos sociais relacionados à temática da campanha. Em 2021, o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) da CNBB, apoiou 80 projetos que se comprometeram, entre outros aspectos, a prestar contas periódicas da efetivação e dos resultados.
Com informações da CNBB