Na noite de ontem, a Paróquia São Pedro, em Baixo Guandu, foi cenário de uma emocionante Missa em Ação de Graças pelos 9 anos da Casa de Acolhida Monsenhor Alonso Leite. A celebração foi presidida pelo padre Marcelo Keller Santiago, presidente da Cáritas Diocesana de Colatina, e reuniu fiéis, colaboradores, voluntários e acolhidos em um momento profundo de fé, gratidão e compromisso com os mais vulneráveis.
Logo no início da homilia, padre Marcelo compartilhou sua experiência à frente da Cáritas desde 2023, ressaltando a importância da presença da Igreja nas periferias da dignidade humana. “Tenho tido a graça de acompanhar mais de perto o trabalho desenvolvido por essa obra social comprometida com a transformação de vidas em diversos municípios da Diocese de Colatina”, afirmou.
Ele destacou o papel singular da Casa de Acolhida em Baixo Guandu, que acolhe homens em situação de rua, enfrentando uma das mais complexas e urgentes realidades sociais. O sacerdote reforçou que, embora o cuidado com essa população seja responsabilidade do Estado, a Igreja é chamada, pela fé, a se colocar a serviço. “Servir ao próximo é parte essencial da nossa missão. Não impomos o Evangelho — nós o encarnamos na realidade concreta. E essa realidade, tantas vezes marcada pela dor e pelo abandono, exige de nós comunhão, escuta e partilha.”
Durante a celebração, colaboradores e acolhidos da Casa foram calorosamente homenageados. De pé, diante da assembleia, receberam aplausos e reconhecimento por sua trajetória e contribuição na construção de um espaço de esperança e reconstrução de vidas.
Padre Marcelo também recordou que foi a partir da Casa de Acolhida que nasceu a Pastoral do Povo de Rua na paróquia São Pedro, um novo impulso evangelizador gerado no coração da comunidade. “Cada realidade da Igreja pode dar origem a uma pastoral, porque o amor de Deus se manifesta justamente onde há dor e invisibilidade. Cuidar dessas pessoas vai além da assistência — é uma expressão concreta do amor com que Deus cuida de nós.”
O sacerdote fez ainda um convite especial a todos os presentes, encorajando-os a pensar em formas possíveis de contribuir com a missão: “Talvez você diga que não tem tempo ou condições financeiras. Mas e se a sua profissão for um gesto de amor? Um médico, barbeiro, professor ou dentista — todos podem transformar vidas com o que sabem fazer.”
A celebração foi marcada também por agradecimentos às parcerias que sustentam a missão da Casa, como o Sicredi, a equipe da Horta, o projeto de Produção de Sabão, a Paraty, a Usina de Mascarenhas e tantos voluntários anônimos que se doam todos os dias.
Ao final, padre Marcelo lembrou que o serviço ao Evangelho não deve ser visto como um fardo, mas como fonte de leveza e força: “Quando vivemos o Evangelho, experimentamos a leveza do amor que transforma.”
A noite terminou com um forte sentimento de comunhão, renovação da fé e reafirmação do compromisso cristão com os pobres e invisibilizados, que seguem no centro da missão da Casa de Acolhida Monsenhor Alonso Leite.
Missa em Ação de Graças celebra os 9 anos da Casa de Acolhida Monsenhor Alonso Leite em Baixo Guandu
Na noite de ontem, a Paróquia São Pedro, em Baixo Guandu, foi cenário de uma emocionante Missa em Ação de Graças pelos 9 anos da Casa de Acolhida Monsenhor Alonso Leite. A celebração foi presidida pelo padre Marcelo Keller Santiago, presidente da Cáritas Diocesana de Colatina, e reuniu fiéis, colaboradores, voluntários e acolhidos em um momento profundo de fé, gratidão e compromisso com os mais vulneráveis.
Logo no início da homilia, padre Marcelo compartilhou sua experiência à frente da Cáritas desde 2023, ressaltando a importância da presença da Igreja nas periferias da dignidade humana. “Tenho tido a graça de acompanhar mais de perto o trabalho desenvolvido por essa obra social comprometida com a transformação de vidas em diversos municípios da Diocese de Colatina”, afirmou.
Ele destacou o papel singular da Casa de Acolhida em Baixo Guandu, que acolhe homens em situação de rua, enfrentando uma das mais complexas e urgentes realidades sociais. O sacerdote reforçou que, embora o cuidado com essa população seja responsabilidade do Estado, a Igreja é chamada, pela fé, a se colocar a serviço. “Servir ao próximo é parte essencial da nossa missão. Não impomos o Evangelho — nós o encarnamos na realidade concreta. E essa realidade, tantas vezes marcada pela dor e pelo abandono, exige de nós comunhão, escuta e partilha.”
Durante a celebração, colaboradores e acolhidos da Casa foram calorosamente homenageados. De pé, diante da assembleia, receberam aplausos e reconhecimento por sua trajetória e contribuição na construção de um espaço de esperança e reconstrução de vidas.
Padre Marcelo também recordou que foi a partir da Casa de Acolhida que nasceu a Pastoral do Povo de Rua na paróquia São Pedro, um novo impulso evangelizador gerado no coração da comunidade. “Cada realidade da Igreja pode dar origem a uma pastoral, porque o amor de Deus se manifesta justamente onde há dor e invisibilidade. Cuidar dessas pessoas vai além da assistência — é uma expressão concreta do amor com que Deus cuida de nós.”
O sacerdote fez ainda um convite especial a todos os presentes, encorajando-os a pensar em formas possíveis de contribuir com a missão: “Talvez você diga que não tem tempo ou condições financeiras. Mas e se a sua profissão for um gesto de amor? Um médico, barbeiro, professor ou dentista — todos podem transformar vidas com o que sabem fazer.”
A celebração foi marcada também por agradecimentos às parcerias que sustentam a missão da Casa, como o Sicredi, a equipe da Horta, o projeto de Produção de Sabão, a Paraty, a Usina de Mascarenhas e tantos voluntários anônimos que se doam todos os dias.
Ao final, padre Marcelo lembrou que o serviço ao Evangelho não deve ser visto como um fardo, mas como fonte de leveza e força: “Quando vivemos o Evangelho, experimentamos a leveza do amor que transforma.”
A noite terminou com um forte sentimento de comunhão, renovação da fé e reafirmação do compromisso cristão com os pobres e invisibilizados, que seguem no centro da missão da Casa de Acolhida Monsenhor Alonso Leite.
Por Aline Costa – Coordenadora de Projetos



