A Diocese de Colatina irá promover, no próximo dia 10 de novembro, o 4º Manifesto Unidos pelo Rio Doce, para lembrar os três anos da maior tragédia socioambiental ocorrida no Brasil: o rompimento da barragem com rejeitos de minério da Samarco, em Mariana (MG). Toda a comunidade é convidada a participar.
Três anos se passaram, mas muitos são os problemas ainda não resolvidos. O ato é um compromisso assumido pela Diocese de Colatina para com a sociedade, em especial para com os atingidos diretamente, que sofrem até hoje as graves consequências desse desastre. Dezenove pessoas morreram na tragédia que poluiu toda a bacia do Rio Doce, até o litoral de Linhares.
O 4º Manifesto tem início às 17 horas, com missa na Catedral de Colatina, a ser presidida pelo bispo diocesano, dom Joaquim Wladimir Lopes Dias. Em seguida, uma procissão luminosa seguirá até a praça de eventos da Avenida Beira Rio, onde será lido o texto oficial desse ato. Os participantes são convidados a vestir camiseta preta e a levar uma vela para a procissão.
Feira da Saúde
No mesmo dia do Manifesto, a Diocese de Colatina e o Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab) vão realizar a Feira da Saúde, na Praça da Catedral, que fica no centro de Colatina, das 8 às 11 horas da manhã. Muitas atrações estão sendo preparadas para levar conhecimento e momentos de lazer. Educação ambiental, economia solidária, estética e prevenção de doenças estão entre os assuntos que serão retratados pela feira. Haverá ainda manifestações culturais como roda de capoeira e carimbó. A feira contará ainda com a participação de uma caravana de mulheres de Minas Gerais e do Espírito Santo que foram atingidas pela lama de rejeitos de minério.